No distrito de Castelo Branco registou-se adesões significativas tanto no sector privado como no sector público. Adesão que em muitos casos foi de jovens para os quais este representou o seu baptismo na luta, participando pela primeira vez numa greve. E a verdade é que o fizeram com coragem e combatividade.

Destaque para o sector têxtil onde os trabalhadores aderiram de forma expressiva em várias empresas como na Alçada e Pereira (100%), Teximax (85%), Paulo Oliveira (68,5%) e Carveste (70%), Ropre e Benoli. Também nas minas da Panasqueira os trabalhadores aderiram em massa no 1.º turno, com 90% de adesão no interior da mina e 80% no exterior. Na Danone os níveis de participação foram de 60% e na Denifer de 57%. Importa ainda valorizar os trabalhadores da Delphi que aderiram à greve e na Resistrela.

Na área da Saúde grande adesão dos enfermeiros nos diversos hospitais (Covilhã, Fundão e Castelo Branco) assim como do pessoal auxiliar (100% no serviço de urgência na Covilhã) e administrativos.

Assistiu-se também ao encerramento de mais de 80 escolas em todo o distrito, enquanto o Pólo 4 da Universidade funcionou só com uma aula e as cantinas de Stº António, Ernesto Cruz, engenharias e biblioteca estiveram encerradas.

Na Administração local encerraram vários sectores (caso da Câmara Municipal de Castelo Branco), registando-se participações significativas nos sectores operários da Covilhã (80%), Penamacor (83%), na CM do Fundão, de Vila de Rei (92%) e da Sertã 84,5%), bem como nos serviços externos de Belmonte. (99%). Encerradas estiveram as juntas de freguesias de Paul, Unhais e Boidobra.

Merecedor de destaque é ainda o encerramento da repartição de Finanças da Covilhã, a adesão a 100 % nos tribunais de Castelo Branco, Fundão e Covilhã (assegurados apenas os serviços mínimos) e as adesões no Tribunal de Trabalho na Covilhã, bem como na Região de Turismo da Serra da Estrela.

Foram ainda realizadas concentrações na Covilhã e Castelo Branco.